terça-feira, 5 de abril de 2011

O assassinato da língua portuguesa

Se tem uma coisa que sempre aprendi foi escrever e falar corretamente o português. Em casa (venho de uma família de professores), na escola e no trabalho.
Me incomoda muito pessoas falando errado. Aberrações como "de menor", "os pessoal" "2 real" e
"rezistro" me assustam profundamente. Honestamente não sei o que é, muitas vezes a pessoa sabe que não é assim que se fala mas continua falando errado. Será que é vício de linguagem?
Convivo com pessoas assim, algumas até com formação universitária e me sinto péssima! Será que se eu der um toque ela vai ficar chateada? Confesso que sinto receito em dar toques, já levei muito fora gratuitamente.
O que eu faço é repetir a expressão de forma correta para que a pessoa perceba que o que ela está falando é diferente. Nunca dá certo... rs
Hoje estava no metrô e duas mulheres começaram a conversar e a inventar palavras. Na mesma hora saquei meu Ipod e coloquei Black Eyed Peas beeeemmmmm alto. Santo fone de ouvido, me salva de ouvir a minha querida língua portuguesa ser assassinada sem dó nem piedade.

Não estou dizendo que ninguém pode errar. Eu erro e tenho dúvidas, isso é normal. Só que a gente deve procurar consertar também, não é? No meio em que vivo e trabalho não posso me dar ao luxo de falar errado, fica feio para mim enquanto profissional. Minha preocupação é que profissionais que deveriam dar o exemplo falam errado sem se importar. Que exemplo estão dando aos jovens?

Por falar nisso, acabei de ler no blog do Paulo Coelho um lindo texto para o professor. Com prazer reproduzo aqui:

Os dois escultores
Por Cleo V. Swarat
Trad. Paulo Coelho>


Sonhei que estava em um estúdio
vendo dois escultores trabalhando.
Em lugar de barro, tinham como matéria prima uma criança
e procuravam trata-la com carinho
Um dos escultores era uma professora
e as ferramentas que usava eram livros, música e arte.
O outro era um pai
tendo nas mãos disciplina e carinho
Quando finalmente terminaram
ficaram orgulhosos,
já que todo o esforço daquele trabalho
não poderia ser comprado, vendido ou destruído.
Ambos concordaram em uma coisa:
se um deles tivesse trabalhado sózinho, não teria conseguido nada.
Mas ajudando o pai, estava a escola
e ajudando a professora, estava o lar.

2 comentários:

Nina disse...

Vício de linguagem, certamente. Convivo com um funcionário que tem os mesmos vícios mas pelo menos ele gosta quando eu o corrijo. Agora, uma dica: Revise seu texto, tem erros de ortografia. HAUHAUHAUHAU.

Janaína disse...

Sério??? ahahahaha tá vendo como todos precisam de ajuda.
E olha que eu revisei antes de publicar e logo em seguida voltei para mudar algumas coisas mas acho que foi antes de ver seu comentário.